Não é mistério para ninguém: não é de hoje que a reputação das empresas pauta-se também, imensamente, por quem estampa as suas campanhas. O artista das revistas, o ex-BBB que se tornou um meme ou a blogueira do momento podem, seguramente, conduzir você mais rapidamente aos resultados pretendidos. O marketing de influência, como a estratégia é chamada, é, afinal, uma escada útil para o sucesso do seu projeto. Mas é preciso, primeiro, que você esteja apto a empregá-lo! Alinhar a mensagem do seu negócio ao perfil do influenciador será essencial para que a sua publicidade pareça espontânea, íntima e válida. De nada adianta convidar a uma influencer reconhecidamente vegana para fortalecer a visibilidade de uma churrascaria, certo? Por isso, nesse post, nós ensinaremos a você as quatro dicas de ouro para escolher o influenciador ideal para a sua marca!

1) Trace os seus objetivos, defina as suas metas!

Aumentar o alcance da sua marca, impulsionar as vendas ou construir uma imagem diferente da atual? Para cada um dos alvos citados, você encontrará um influenciador mais adequado e com verbas distintas. Um boom expressivo de reconhecimento, por exemplo, demandará a aliança com um influenciador consolidado e capaz de atingir muitas pessoas. Já para impulsionar as vendas, o segredo estará mais ligado ao formato e à linguagem da publicação que ao tamanho da conta com a voz.

Não esqueça igualmente de considerar quais redes sociais são os seus pontos fortes! Opte por influenciadores que comuniquem nas mesmas plataformas que você. Atiçar a curiosidade alheia será inútil se o seu conteúdo não estiver a um clique de distância. Imagine que você está navegando pelo Instagram e se interessa relativamente por determinado post. Pense com a gente: você se sentiria mais ou menos animado ao descobrir que os detalhes daquele anúncio estão disponíveis unicamente no Facebook? Nós sabemos a resposta.

2) Ao escolher o influenciador ideal para a sua marca, priorize as visões de mundo semelhantes!

Para que uma parceria seja bem-sucedida, é vital que haja afinidade entre quem contrata e quem é contratado. É necessário que o material já produzido pelo influenciador cumpra o papel de preparar o terreno para a ideia que será espalhada. Em nosso contexto presente, a compra pela compra não basta. Bombar um produto exigirá que se contem histórias e boas narrativas só são alcançadas com bons atores ou narradores já em cena. Retomando ao caso da influencer reconhecidamente vegana, reflita: a minha propaganda soará convincente? O argumento usado terá valor e credibilidade? Aqueles que acompanham a blogueira irão sentir-se atraídos pelo meu negócio?

Ah, e ao escolher o influenciador ideal para a sua marca, não abra mão de investigar a trajetória dos contratados! Não são apenas os museus quem vivem de passado. Juntar-se a uma personalidade com histórico problemático é sinônimo para a caça de encrencas e é bastante provável que os clientes venham, no futuro, a cobrar por posturas e pronunciamentos seus. Não arrisque ter a imagem da sua marca manchada gratuitamente!

3) Analisar a identidade do público atingido poupará dores de cabeça!

Pesar fatores como a região geográfica dos influenciados terá relevância para o êxito dos seus planos. Comparar a sua localização à localização dos seguidores do influenciador selecionado será importante para que o investimento gere ganhos reais. Se as suas mercadorias podem ser transportadas sem empecilhos, respire aliviado e dê check a esse tópico em sua lista. Se os seus produtos, porém, só podem ser consumidos ou entregues pessoalmente, privilegie influenciadores cuja audiência majoritária esteja por perto. Nada de divulgar serviços limitados para quem não irá acessá-los, combinado?

Anote o conselho: outros parâmetros indispensáveis a serem estudados são o gênero e a faixa etária dos seguidores, pois cabem a eles a tarefa de falar sobre o poder de compra, as experiências e os desejos daquelas pessoas. Fique ligado!

4) E por fim, ao falar dos seguidores, a qualidade vale mais que a quantidade!

É natural que, ao cogitar a personalidade para representar a sua marca, você sonhe alto! E acredite, esse não é um problema. Ocorre que, apesar de simbólico, não recomenda-se que o número de seguidores seja usado como um critério máximo. Isso porque nem sempre os seguidores de uma conta darão atenção ao que está sendo vendido por ela.

Não é incomum que os microinfluenciadores, bastante ativos nas cidades menores, se mostrem alternativas mais inteligentes. Com públicos mais nichados, seus discursos soam mais diretos e honestos e sua persuasão pode ser similar ao dos amigos em rodas de conversa. Assim, o indicativo para o retorno verdadeiramente possível está nas taxas de engajamento! Portanto, não deixe de checar as publicações anteriores. Confira curtidas, mas, sobretudo, os comentários e compartilhamentos. Mais que aparecer em inúmeros feeds, é imprescindível que os conteúdos tenham sido, de fato, lidos. Lembre-se do tópico acima: a palavra-chave por aqui será a conexão!