O que não pode ser feito no marketing médico?

marketing médico

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Em um primeiro momento pode parecer que o marketing para área médica não difere muito daquele feito para outros negócios. Mas veja bem, não é bem assim! A medicina é uma área que lida com assuntos delicados e com diversos dilemas éticos.

Os órgãos que regulam as profissões do segmento estão sempre acompanhando os conteúdo divulgados. Em caso de atitudes que vão contra a ética médica, sanções podem ser aplicadas. Vamos conversar um pouco mais sobre a natureza desse marketing tão particular? Fizemos uma lista com alguns itens do que não deve ser feito:

1 – “Eu sou o maior especialista” e “Tenho o equipamento mais eficaz”. Sério?

Pode ser bastante comum em outras áreas o uso de adjetivos que sugiram superioridade. No entanto, o Conselho Federal de Medicina pede que se evitem abordagens desse tipo. Estamos falando de algo muito sério, e a saúde não pode ser tratada como a venda de produtos em uma feira. Segundo o Conselho, é antiético dizer que você é melhor que outro profissional ou que os aparelhos que você usa são mais novos e por isso tem um potencial de “cura” ou eficiência maior. Dá pra ver bastante lógica nisso, né?

2 – “Você pode morrer se não se consultar agora!”. É preciso ter calma na abordagem!

O sensacionalismo é amplamente vedado no marketing médico. Não se deve nunca usar expressões fortes e causar pânico nas pessoas com o intuito de divulgar o seu trabalho e conseguir novos clientes. Por isso os conteúdo devem sim alertar sobre riscos sérios, mas de forma sóbria. Há diversas maneiras de abordar um assunto. Bom senso (e uma boa redação) é sempre a chave mestra!

3 – “Ih, pelos sintomas deve ser uma virose.”. Mas você examinou seu leitor?

Os médicos estão cansados de saber disso: não se pode dar ou supor algum diagnóstico sem antes examinar o paciente. Sendo assim, devemos ter muito cuidado ao responder as interações no ambiente online. Por descuido podemos acabar levantando hipóteses ou sugerindo algo que pode ser lido como um veredito. A ordem é divulgar conteúdo informativo e caso alguém relate algum sintoma recomendar sempre que o mesmo procure ajuda médica.

4 – “Vou te curar, te emagrecer, trazer a sua qualidade de vida de volta!”. Não faça isso, estamos falando de medicina!

Não se pode assegurar a garantia de resultados. Ponto. Devemos indicar que podemos ajudar, que estaremos comprometidos no sentido de atingir o objetivo esperado. Em medicina não podemos dar garantias levianas assim, pois estamos lidando com vidas.

5 – Tome cuidado com o que você publica.

Toda informação de saúde deve ter um dono, ou seja, alguém que se responsabilize por aquele conteúdo. Por isso é importante monitorar de perto o material que você está divulgando. Caso você contrate alguém para cuidar do seu marketing, é recomendado que você certifique-se do profissionalismo daquela pessoa. Além disso é imprescindível que todo material que leve a sua assinatura passe antes pela sua aprovação. Divulgar conteúdo errôneo em medicina pode resultar em consequência sérias. Fique atento!

Viu como não é tão simples assim fazer marketing para a área médica? A gente sabe bem, viu! Mas não precisa se assustar, tomando os devidos cuidados e fazendo um bom planejamento o esforço pode render incríveis resultados. Pronto para tirar o seu negócio do CTI?

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Texto: Eduardo Paulanti
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